Voltando aos "novos 5Cs do Marketing" e encerrando finalmente essa pretensiosa novela, é a vez de falar sobre o "C" de Conhecimento.
Vocês já devem ter lido que vivemos na tal Era da Informação e do Conhecimento. E já devem ter ouvido também que toda empresa deve ter um bom sistema de Gestão da Informação e do Conhecimento e blablablá. Mas não vamos ficar presos a estes clichês. Já há muitas coisas escritas sobre eles.
Meu recado é simples: "empresas inteligentes", vocacionadas para a inovação e com grande capacidade de mutação e adaptação a novos ambientes, a novas formas de consumir, de se comunicar e de se relacionar na sociedade são - e serão - feitas por pessoas... inteligentes.
Explico: independente do "QI" que tenham, "pessoas inteligentes" são aquelas que misturam sensibilidade, inteligência emocional, senso crítico, bagagem cultural, postura de cidadania, criatividade e conhecimento (técnico, específico e geral).
Esta combinação costuma resultar de uma série de fatores, dentre eles formação escolar sólida. Não é à toa que os tigres asiáticos tenham dado a volta por cima e estejam hoje por detrás de boa parte das maiores inovações no mundo contemporâneo. Investiram pesado em educação.
Porém, acredito eu, mais importante que o conhecimento advindo da "escola tradicional" é a relação de cada um com o outro, com a vida, com o mundo, com as artes, com a história, com as diferentes culturas, com a língua portuguesa, com a busca espontânea de... conhecimento.
Como podemos falar de empresas cidadãs sem colaboradores cidadãos? Como podemos querer que as empresas tenham uma atitude ética ante aos seus colaboradores e à sociedade em que atuam se os seus gestores arrotam preconceitos, esbanjam arrogância e se guiam unicamente pelo credo no lucro sem escrúpulos e no acúmulo nonsense de riquezas?
É claro que ainda vamos ter, durante um bom tempo, empresas medievais, que sobrevivem muitas vezes às custas de esquemas sórdidos de falcatruas e de favorecimentos, convivendo com empresas mais modernas, que trazem uma nova visão de capitalismo.
Mas, com todas as mudanças que estão acontecendo no mundo, no mercado e, principalmente, na cabeça das pessoas deste novo século, a tendências é que, por seleção natural, estas últimas tenham mais condições de sobreviver e de crescer de maneira "sustentável".
E o que que o marketing tem a ver com isso?
Tudo. Com equipes "inteligentes" - multidisciplinares, plurais, avessas a preconceitos, bem preparadas do ponto de vista "técnico", "escolar" e "cultural", livres para expressar suas subjetividades e talentos, e com sensibilidade para buscar entender e participar dos problemas que afetam não só o próprio bolso, mas a cidade, o país e o mundo em que vivem -, as empresas estarão naturalmente mais capacitadas para criar "valor" para os "novos mercados" que se estão configurando. Mercados em que valores como confiança, boa reputação e vocação para o diálogo serão qualidades essenciais.
O "C" do Conhecimento passa também pela (des)construção do marketing, que terá de considerar, muito além dos estudos de tendências de mercados e dos improváveis novos "Cs" e dos ultrapassados "Ps", as necessidades de humanização das empresas e do próprio capitalismo; de uma legítima (re)espiritualização do homem; e de (re)comunicação das pessoas, novamente na condição de "indivíduos", e não como "massa" ou "grupos de consumidores".
Vocês já devem ter lido que vivemos na tal Era da Informação e do Conhecimento. E já devem ter ouvido também que toda empresa deve ter um bom sistema de Gestão da Informação e do Conhecimento e blablablá. Mas não vamos ficar presos a estes clichês. Já há muitas coisas escritas sobre eles.
Meu recado é simples: "empresas inteligentes", vocacionadas para a inovação e com grande capacidade de mutação e adaptação a novos ambientes, a novas formas de consumir, de se comunicar e de se relacionar na sociedade são - e serão - feitas por pessoas... inteligentes.
Explico: independente do "QI" que tenham, "pessoas inteligentes" são aquelas que misturam sensibilidade, inteligência emocional, senso crítico, bagagem cultural, postura de cidadania, criatividade e conhecimento (técnico, específico e geral).
Esta combinação costuma resultar de uma série de fatores, dentre eles formação escolar sólida. Não é à toa que os tigres asiáticos tenham dado a volta por cima e estejam hoje por detrás de boa parte das maiores inovações no mundo contemporâneo. Investiram pesado em educação.
Porém, acredito eu, mais importante que o conhecimento advindo da "escola tradicional" é a relação de cada um com o outro, com a vida, com o mundo, com as artes, com a história, com as diferentes culturas, com a língua portuguesa, com a busca espontânea de... conhecimento.
Como podemos falar de empresas cidadãs sem colaboradores cidadãos? Como podemos querer que as empresas tenham uma atitude ética ante aos seus colaboradores e à sociedade em que atuam se os seus gestores arrotam preconceitos, esbanjam arrogância e se guiam unicamente pelo credo no lucro sem escrúpulos e no acúmulo nonsense de riquezas?
É claro que ainda vamos ter, durante um bom tempo, empresas medievais, que sobrevivem muitas vezes às custas de esquemas sórdidos de falcatruas e de favorecimentos, convivendo com empresas mais modernas, que trazem uma nova visão de capitalismo.
Mas, com todas as mudanças que estão acontecendo no mundo, no mercado e, principalmente, na cabeça das pessoas deste novo século, a tendências é que, por seleção natural, estas últimas tenham mais condições de sobreviver e de crescer de maneira "sustentável".
E o que que o marketing tem a ver com isso?
Tudo. Com equipes "inteligentes" - multidisciplinares, plurais, avessas a preconceitos, bem preparadas do ponto de vista "técnico", "escolar" e "cultural", livres para expressar suas subjetividades e talentos, e com sensibilidade para buscar entender e participar dos problemas que afetam não só o próprio bolso, mas a cidade, o país e o mundo em que vivem -, as empresas estarão naturalmente mais capacitadas para criar "valor" para os "novos mercados" que se estão configurando. Mercados em que valores como confiança, boa reputação e vocação para o diálogo serão qualidades essenciais.
O "C" do Conhecimento passa também pela (des)construção do marketing, que terá de considerar, muito além dos estudos de tendências de mercados e dos improváveis novos "Cs" e dos ultrapassados "Ps", as necessidades de humanização das empresas e do próprio capitalismo; de uma legítima (re)espiritualização do homem; e de (re)comunicação das pessoas, novamente na condição de "indivíduos", e não como "massa" ou "grupos de consumidores".
Nenhum comentário:
Postar um comentário