Show do R.E.M e a indústria do CD etc.

Ontem, fui ao show do R.E.M aqui no Rio. A coisa só não foi melhor por ter acontecido no Arena HSBC, onde o vento faz a curva. Longe pra dedéu, no meio do nada. Entre tantas músicas legais (a banda deve ter uns 20 anos de carreira, e a ela se creditam alguns dos melhores rocks e baladas dos anos 80 e 90), fiquei pensando nessa história da crise das gravadoras e do direito autoral, em tempos de MP3, EMule e outros programinhas usados pelas pessoas pra baixar (compartilhar) músicas. Seja como for, o modelo de negócio nessa indústria ruiu, e as bandas e músicos devem ter de fazer mais shows ao vivo pra aumentar suas fortunas e satisfazer o nosso desejo de viver essa experiência única. Em vez de gravadoras apostando em cinco ou seis campeões de vendas de CDs, vamos ter cada vez mais milhares de bandas e músicos diferentes produzindo, divulgando e até vendendo os seus trabalhos nos meios digitais e fazendo shows para as suas tribos. Será que a Madonna é a última Pop Star de massa da pós-modernidade?