Outro dia li não sei aonde um artigo muito legal em que o autor questiona o que seria de nossas vidas se, de uma hora pra outra, os jornais parassem de ser impressos, a TV saísse do ar e o rádio ficasse mundo. Íamos sentir tanta falta assim? Íamos ficar imobilizados ou mandar parar tudo porque não conseguimos viver, trabalhar e se relacionar sem notícias? Faria muito diferença na sua vida saber se a Bovespa está em alta ou em baixa?
Mas fico curioso de saber em que pesquisas eles se baseiam para ditar os rumos dos jornais e para avaliar se os mesmos estão agradando... Se eu busco notícia atualizada sobre determinado assunto, as encontro em centenas de portais e sites segmentados na internet. Se procuro opiniões ou textos mais “subjetivos”, “sinceros” e interessantes, é só dar uma vasculhada nos blogs ou, melhor ainda, nos e-mails que recebo dos blogs que “assino”. Ou seja, eu mesmo posso “fazer” o meu “jornal”, a minha “revista”.
São poucos os veículos de “massa” que ainda me instigam à leitura. Um deles, por exemplo, é a Revista Época, que passou por um grande processo de reformulação e parece já se ter adiantado a todas essas mudanças em curso e criado um sistema interativo e complementar de informações entre revista semanal, site e blogs. E os articulistas da revista são muito bons. E como tenho acesso a diversos outros veículos, por conta do que faço, acabo encontrando uma ou outra matéria ou entrevista que valha a pena ler dentre centenas de textos desinteressantes e “velhos”.
Outro dia saiu uma crítica ao programa Retalhão, do Canal Brasil, na qual o crítico dizia, pelo que me contaram, que o programa é um tanto quanto “estranho”. Que elogio! Em meio à grande pasmaceira e preguiça geral, causar “estranheza” é uma qualidade que não pode ser extinta.
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