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sexta-feira, 14 de março de 2008

Web no Mkt Político

Nas eleições americanas passadas, a web já teve uma influência considerável, sobretudo pelo boom de blogs prós e contras os candidatos dos dois partidos que vivem se alternando no poder daquele país. E nas primárias deste ano, não só os blogs, mas os sites, as páginas nas comunidades virtuais, os sistemas on-line de arrecadação de doações às campanhas, enfim, todos os vastos recursos da web não estão sendo apenas importantes, mas determinantes nos rumos das campanhas.
Obama é que o diga. Pelo que tenho lido, a campanha dele tem usado e abusado das ferramentas on-line e se aproveitado de o fato de os seus eleitores também o estarem fazendo de forma espontânea (e nos EUA quase todo mundo tem acesso à internet com banda larga, que deve ser bem melhor e mais barata do que a nossa...), o que tem um efeito "viral" ainda maior. Parece que um dos vídeos de maior sucesso no YouTube traz uma série de "celebridades" politicamente corretas manifestando apoio ao candidato negro do Partido Democrata.
No Brasil, a situação é um pouco diferente, até porque o computador com internet acessada por banda "larguinha" ainda é um "privilégio" de uma minoria da população. Mas a tendência é que a internet vá aos poucos dividindo e depois ultrapassando a importância da TV e do rádio nas campanhas políticas brasileiras. Nas eleições de outubro de 2008, para prefeitos e vereadores, já devemos ver, pelo menos nas grandes metrópoles, uma boa parte dos votos sendo decidida pelas impressões e percepções construídas pelas pessoas a partir do que elas lêem, vêem, comentam, constroem e difundem na internet.

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