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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Imagem da PM do Rio - parte 2

Daniel Duque, 18 anos, morto baleado por um PM que fazia a segurança do filho de uma promotora, no dia 28 de junho.
João Roberto, 3 anos, morto por policiais que dispararam 17 tiros no carro em que estava, e que parou para dar passagem à polícia. Dia 6 de julho. Obs: pense duas três vezes agora antes de dar passagem a um carro da Polícia, porque, como você sabe, eles podem confundi-lo com um bandido e atirar em "legítima defesa"...
Luis Carlos Soares da Costa, 35 anos, morto com três tiros no dia 15 de julho. Ele estava no seu carro, na condição de sequestrado (refém), quando policiais revidaram os tiros disparados pelo bandido que dirigia o veículo. Segundo o secretário de Segurança da PM fluminense, qual é a polícia do mundo que recebe tiros e não reage?
Obs: se você for sequestrado e estiver com bandidos no seu carro, reze para não cruzar com algum carro da PM. Caso isso aconteça, pergunte aos bandidos o que eles querem mais para não atirar contra os policiais, porque eles vão revidar sem procurar saber se há reféns ou não dentro do veículo...
Chamada no jornal O Estado de São Paulo do dia 16 de julho: "Em três meses, pelo menos sete inocentes foram executados por policiais militares".
Música do Chico Buarque: "Chame o ladrão, chame o ladrão".
Daniela Duque, mão do rapaz que foi assassinado por um PM na porta da Baronetti: "A vida passou a ser banal. Tiram vida de inocentes e vira número".
O que dizer da imagem da PM do Rio? O que pode alegar a assessoria de comunicação da PM em defesa da corporação? Que ela tem investido em treinamentos e na compra de spray de pimenta e balas de borracha?
Aliás, como fica a imagem do Rio com a PM que tem? Porque dos bandidos do morro e do asfalto, além dos marginais acima de qualquer suspeita e de terno e gravata, todo mundo já sabe. E do novo governo do Estado, em quem depositávamos alguma esperança após anos e anos dos garotinhos, o que esperar diante de tudo isso?

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